Monday, March 06, 2006

Sexo virtual



"Como que se possível fosse...
Como se possível é
Assim te deixar louco
Rouco de desejos
Beijos.
Se a imaginação não existisse...
O coração não sentiria
O pulso não pulsaria
E os dedos, ávidos de desejos
Delineasse as curvas,
Os gestos, no teclado
Noite a dentro.
Vadios de nós...
Nos lençóis virtuais
Amar o não visto
Dos gemidos dados
Ouvidos ao longe
Oceanos a dentro.
E nós, desse jeito...
Sem jeito algum
Procurando um jeito de
Se conquistar
Conquistar-se.
E nós reinventando a roda...
Nos beijos, desejos,
Vontades sem fim.
Como que se fosse possível
Matar todas as sedes
Desse nosso sentir.
Sexo Virtual?
Onde? "



4 comments:

Anonymous said...

Meus Delírios
Fecho os olhos
e te sinto chegar devagarinho...
E, com um beijo apaixonado,
vou me prendendo aos teus carinhos.

Olhar sedutor,
boca sedenta de amor,
cheiro de prazer,
vontade de te ter!

Vou me perdendo nos teus beijos,
me aquecendo nos teus abraços,
me inspirando nos teus desejos.
me entregando às fantasias...

Sinto tuas mãos quentes deslizando pelo meu corpo,
tua respiração ofegante...
Sinto o meu corpo tremer
e passo a delirar de prazer!

Amor selvagem!
Irresistível, apaixonado,
terno e carinhoso,
com gostinho de quero mais!
É assim que te imagino, meu amor!!!

Anonymous said...

À noite, palavras sem nexo
Transcendem a sexo
Não falo, murmuro
Preparo o mergulho
No teu doce mar.
À noite, o quarto é escuro
Mas há um contra-senso
Um brilho intenso
A luz é tão forte
Que pode cegar
Dois corpos
Tochas lampejantes
Se fundem em um só corpo
Tão forte é o enrosco
Que faz delirar
Me perco, no tempo e no espaço
No teu doce abraço
Não sei o que faço
É só frenesi
Me deixo levar...

Anonymous said...

Nua, mas para o amor
não cabe o pejo
Na minha a sua boca
eu comprimia.
E, em frêmitos
carnais, ela dizia:
– Mais abaixo, meu
bem, quero o teu beijo!

Na inconsciência
bruta do meu desejo
Fremente, a minha
boca obedecia,
E os seus seios,
tão rígidos mordia,
Fazendo-a arrepiar
em doce arpejo.

Em suspiros de
gozos infinitos
Disse-me ela, ainda
quase em grito:
– Mais abaixo, meu
bem! – num frenesi.

No seu ventre
pousei a minha boca,
– Mais abaixo, meu
bem! – disse ela, louca,
Moralistas,
perdoai! Obedeci...

Anonymous said...

"Podemos sonhar?
Sim, porque o amor flutua...
como neve ao vento
quero sentir você dentro
dentro da minha alma
que frio gelado, de água molhada
que calor quente, de seu corpo ardente.

Todos os sentidos voltados
São dois enamorados
Que não cansa de sonhar
Sonhos intermináveis, ilimitados...
Em seus corações apaixonados

A imaginação voa...
O vento soa
Uma música falada
dizendo calada
O significado do momento
Do encontro esperado...
Por tanto tempo virtual...
Mas agora, real..."