Sunday, May 25, 2008


Respiro-te, sinto o teu cheiro em mim.
Relembro os momentos loucos que vivemos num paraíso longe daqui.
Relembro cada palavra que ecoa suavemente na minha alma.
Suspiro a cada movimento lembrado.
Sonho contigo de olhos abertos enquanto o mundo dorme.



Fecho os olhos a cada lembrança, para me sentir mais perto de ti.
Absorvo cada partícula de sonho que de mim emana.
Não esqueço a magia do olhar.
Derramo os instantes dos nossos momentos para uma pequena caixinha de seda feita, que guardo na intimidade.
Dentro de mim, onde ainda te sinto...


*Magia

Sunday, May 18, 2008





(...)You said you would love me until you die


As far as I know you're still alive(...)

Saturday, May 10, 2008



Não é fácil
Não pensar em você
Não é fácil
É estranho
Não te contar meus planos
Não te encontrar

Todo dia de manhã
Enquanto tomo meu café amargo
É, ainda boto fé
De um dia te ter ao meu lado

Na verdade eu preciso aprender
Não é fácil, não é fácil

Onde você anda
Onde está você
Toda vez que saio
Me preparo pra talvez te ver

Na verdade eu preciso esquecer
Na verdade não consigo esquecer
Não é fácil
É estranho

*Marisa Monte

Thursday, May 08, 2008

Eu tentei mas não deu pra ficar
Sem você enjoei de tentar
Me cansei de querer encontrar
Um amor pra assumir seu lugar

É muito pouco
Venha alegrar o meu mundo que anda vazio, vazio
Me deixa louca
É só beijar tua boca que eu me arrepio
Arrepio, arrepio



E o pior
É que você não sabe que eu
Sempre te amei
Pra falar a verdade eu também
Nem sei
Quantas vezes eu sonhei juntar
Teu corpo, meu corpo
Num corpo só

Vem
Se tiver acompanhado esquece,vem
Se tiver hora marcada esquece, vem
Vem
Venha ver a madrugada e o sol que vem
Que uma noite não é nada, meu bem


*Maria Rita

Monday, May 05, 2008




"O mistério feminino legitima as


gigantescas contradições que quase


sempre martirizam e ameaçam


um grande amor..."

Sunday, May 04, 2008


São horas de voltar. Tu já não vens, e a espera
gastou a luz de mais um dia. Agora, quem passar
trará um corpo incerto dentro do nevoeiro,
mas terá outro nome e outro perfume.
Eu volto à casa onde contigo se demorou o verão
e arrumo os livros, escondo as cartas,
viro os retratos para a mesa.
Sei que o tempo se magoou de nós,
sei que não voltas, e ouço dizer que as aves
partem sempre assim, subitamente. Outras virão.


*Maria do Rosário Pedreira