Wednesday, June 18, 2008


"(...)
Eu quero um amor desses que a gente não sente vontade de largar
Um desses que a gente sente encaixar
E transformar
(...)
Eu quero um amor desses que seja meu
Que não seja igual ao de ninguém
Um desses que dá vontade de olhar a vida passar
(...)
Eu quero um amor desses de morrer de rir
De gargalhar até cair
Sem nem saber o porque de estar ali
Eu quero um amor desses que faz crescer
Um desses que te dá vontade de se entregar
De largar o coração a palpitar
E não se preocupar com o que vai dar
Eu quero um amor desses!
Um desses que foge aos padrões
Que não se importa com os outros cidadãos
Que se deixa levar pelas emoções
(...)
Eu quero um amor pra dividir
Pra não resistir quando ele vir
(...)
Eu quero um amor que me dê vontade de cantar
De gritar no ar
De viver sem esperar
(...)
Eu quero um amor de deitar sem ter hora pra levantar
De sentir o corpo encaixar
Com as mãos no meu quadril
E me fazer delirar(...)"

*Juliana Pestana

Wednesday, June 04, 2008



"Aquela gente encantada que chegava e seguia.
Era disso que eu tinha medo.
Do que não ficava pra sempre."





Sunday, June 01, 2008

Anda... Vem... Larga esse mundo que me dizes que há aí desse lado mas onde eu não estou e vem ter comigo.
Anda... Vem apagar-me esta ausência de mim que me habita a cada dia que não te vejo nem te dou o bom dia ao ouvido logo pela manhã...
Anda, vem roubar-me aos dias a tua ausência que não me faz falta e preenche-me o espaço com a presença de ti e de quem és...
Anda e traz-me de volta a mim.
Anda... vem depressa até à minha porta (como de outras vezes)... Eu estarei lá para a abrir e encostar a minha mão aberta à tua que vem a chegar!
(Quem me dera hoje!)
Anda... vem até aqui... Aqui onde eu espero que me roubes, à vida, esta ausência de ti...


*Ana Fonseca (Praia Deserta) -adaptado