Thursday, May 18, 2006

Era feita de flor a nossa agonia
e reverberava pelos acentos que os
nossos dedos comprimiam.
Era feita de estampas que se convergiam
em imagens que nossos olhos molhavam.




Era feito de amor o nosso depois,
suado pelo desejo que a nossa garganta
escondia.
Eram noites que sempre pareciam manhãs
e que eu até me
esquecia de dormir.







Era pouco mais,
era quase sempre,
era tanto.

*Simone Huck


4 comments:

Anonymous said...

Era tudo!

Anonymous said...

Aceitar,
É refugiar,
Na tua boca,
Essa vontade rouca,
De te ver calar,
Findar a aula,
Começar a vida,
Coração contra o peito,
Sorriso estreito,
Minhas mãos reféns,
Sem desdém,
A renderem na extensão,
Do teu corpo,
Dona de meus pensamentos,
Cobrando, dando,
Entre lábios falando,
Linguás se enroscando,
No teu gosto,
Meu rosto,
Risonho,
Sempre querendo mais,
Do que uma aula.

Anonymous said...

Quero nesse momento fechar meus olhos...
E em pensamento
Poder tocá-la
Poder senti-la
Poder abraça-la.

Quero de olhos fechados...
Poder me entregar de corpo e alma
poder sentir o cheiro da paixão
exalando de nossos corpos
E sentir o amor transparecer a flor da pele.

Quero de olhos fechados...
Encontrar-me com você em meus sonhos
Sentir que o mundo e mesmo o infinito
É muito pequeno para o tamanho do nosso amor.

Quero de olhos fechados...
Sentir a brisa fresca do luar nos tocar
E poder me aquecer em seus braços
Com um abraço regado de carinho

Quero de olhos fechados...

Ana Claudia Lintner said...

Amar, amar, amar, amar siempre, con todo
el ser y con la tierra y con el cielo,
con lo claro del sol y lo obscuro del lodo.
Amar por toda ciencia y amar por todo anhelo.

Y cuando la montana de la vida
nos sea dura y larga y alta y llena de abismos,
amar la inmensidad que es de amor encendida
?y arder en la fusi�n de nuestros pechos mismos!