"Passeando pela vida ao lado da tranqüilidade. Espalhando sorrisos como grãos de areia. Sentindo a calmaria do mar na Alma. Derramando saudade, esperando por palavras doces. No meio de olhares despidos, olhares despretensiosos. Construindo sonhos em meio a promessas silenciosas. Amanhecendo, entardecendo e anoitecendo simplesmente. Fechar os olhos e ter aos pés margaridas e pertencer a um sentimento que permanece em um outro tempo que começa aqui agora."
Tuesday, December 30, 2008
Cloud Nine...Big Time...
The moment you walked inside my door
I knew that I need not look no more,
I've seen many other souls before - ah but,
Heaven must've programmed you
The moment you fell inside my dreams
I realized all I had not seen,
I've seen many other souls before - ah but,
Heaven must've programmed you.
The moment you said "I will"
I knew that this love was real,
And that my faith was seen - oh
Heaven must've programmed you
The moment I looked into your eyes
I knew that they told no lies,
There would be no good byes - Ah
'cause Heaven must've programmed you...
Sunday, December 21, 2008
- Um dia você imaginou que podia me conhecer?
- Sim. Eu já sabia... eu havia imaginado...
- Como... como assim?
- Eu tinha você dentro dos meus sonhos...
- Como era? Quando foi?
- Não sei... não sei meu amor, mas quando eu te vi eu
sabia que era você. Sabia que ia te encontrar...
- E como foi quando me viu?
- Primeiro fiquei sem ar; daí lembrei dos meus sonhos
e fiquei calmo, porque eu já te conhecia e sabia que eu
te amaria antes que você dissesse qualquer palavra.
*Cáh Morandi
- Sim. Eu já sabia... eu havia imaginado...
- Como... como assim?
- Eu tinha você dentro dos meus sonhos...
- Como era? Quando foi?
- Não sei... não sei meu amor, mas quando eu te vi eu
sabia que era você. Sabia que ia te encontrar...
- E como foi quando me viu?
- Primeiro fiquei sem ar; daí lembrei dos meus sonhos
e fiquei calmo, porque eu já te conhecia e sabia que eu
te amaria antes que você dissesse qualquer palavra.
*Cáh Morandi
Wednesday, December 17, 2008
"Quando já nada é intacto
Quando tudo na vida vem em pedaços
E por dentro me rebenta um mar
Quando a cidade alucina
Num luar de néon e de neblina
E me esqueço de sonhar
Quando há qualquer coisa que sufoca
E os dias são iguais a outros dias
E por dentro o tempo é tão voraz
Quando de repente num segundo
Qualquer coisa me vira do avesso
E desfaz cada certeza do meu mundo
Quando o sopro de uma jura
Faz balançar os dias
Quando os sonhos contaminam
Os medos e os cansaços
Quando ainda me desarma
A tua companhia
E tudo o que a vida faz
Em mim
Quando o dia recomeça
E a noite ainda te prende nos seus braços
E por dentro te rebenta um mar
Quando a cidade te esconde
E o silêncio é o fundo das palavras
Que te esqueces de gritar..."
*Mafalda Veiga
Tuesday, December 16, 2008
Sou um animal sentimental
Me apego facilmente ao que desperta meu desejo
Tente me obrigar a fazer o que não quero
E você vai logo ver o que acontece.
Acho que entendo o que você quis me dizer
Mas existem outras coisas.
Consegui meu equilíbrio cortejando a insanidade,
Tudo está perdido mas existem possibilidades.
Tínhamos a idéia, você mudou os planos
Tínhamos um plano, você mudou de idéia
Já passou, já passou - quem sabe outro dia.
Antes eu sonhava, agora já não durmo
Quando foi que competimos pela primeira vez?
O que ninguém percebe é o que todo mundo sabe
Não entendo terrorismo, falávamos de amizade.
Não estou mais interessada no que sinto
Não acredito em nada além do que duvido
Você espera respostas que eu não tenho
Não vou brigar por causa disso
Até penso duas vezes se você quiser ficar.
Minha laranjeira verde, por que está tão prateada?
Foi da lua dessa noite, do sereno da madrugada
Tenho um sorriso bobo, parecido com soluço
Enquanto o caos segue em frente
Com toda a calma do mundo...
*Legião Urbana
Thursday, December 11, 2008
"Sempre pensei que optar fosse apenas escolher. Escolher entre dois objetos, duas pessoas, entre duas coisas de igual valor ou semelhantes. Mas a vida foi ensinando... Optar é antes de tudo renunciar, e quantas vezes essa renúncia fica doendo, pedindo, arrancando lágrimas, plantando saudades... Viver é optar. Optar sempre, renunciar a cada momento..."
*Pe. Roque Schneider
Saturday, December 06, 2008
Stop all the clocks, cut off the telephone,
Prevent the dog from barking with a juicy bone,
Silence the pianos and with muffled drum
Bring out the coffin, let the mourners come.
Let aeroplanes circle moaning overhead
Scribbling on the sky the message He Is Dead,
Put crepe bows round the white necks of the public doves,
Let the traffic policemen wear black cotton gloves.
He was my North, my South, my East and West,
My working week and my Sunday rest,
My noon, my midnight, my talk, my song;
I thought that love would last for ever: I was wrong.
The stars are not wanted now: put out every one;
Pack up the moon and dismantle the sun;
Pour away the ocean and sweep up the wood.
For nothing now can ever come to any good.
*W.H. Auden
Prevent the dog from barking with a juicy bone,
Silence the pianos and with muffled drum
Bring out the coffin, let the mourners come.
Let aeroplanes circle moaning overhead
Scribbling on the sky the message He Is Dead,
Put crepe bows round the white necks of the public doves,
Let the traffic policemen wear black cotton gloves.
He was my North, my South, my East and West,
My working week and my Sunday rest,
My noon, my midnight, my talk, my song;
I thought that love would last for ever: I was wrong.
The stars are not wanted now: put out every one;
Pack up the moon and dismantle the sun;
Pour away the ocean and sweep up the wood.
For nothing now can ever come to any good.
*W.H. Auden
Thursday, December 04, 2008
Este o nosso destino: amor sem conta,
distribuído pela coisas pérfidas ou nulas,
doação ilimitada a uma completa ingratidão,
e na concha vazia do amor a procura medrosa,
paciente, de mais e mais amor.
Amar a nossa falta mesma de amor,
e na secura nossa
amar a água implícita,
e o beijo tácito,
e a sede infinita.
*Carlos Drummond de Andrade
distribuído pela coisas pérfidas ou nulas,
doação ilimitada a uma completa ingratidão,
e na concha vazia do amor a procura medrosa,
paciente, de mais e mais amor.
Amar a nossa falta mesma de amor,
e na secura nossa
amar a água implícita,
e o beijo tácito,
e a sede infinita.
*Carlos Drummond de Andrade
Wednesday, December 03, 2008
Não tenho a mínima idéia
do que é amor
e, no entanto, indubitavelmente,
sei que amo você
pelo simples toque de sua mão,
não me debruço
no conceito amoroso
e percebo, nitidamente,
que amo você
nos avisos do corpo,
não adivinho razões
mas sei da plenitude
do som da sua voz
às vezes, tento uma explicação:
(e uma descoberta)
penso que fui programada
geneticamente
para amar você.
*Dora Vilela
Wednesday, November 26, 2008
Nunca consegui enumerar todas as coisas que eu gostava e as que você me fazia sentir. Primeiro, porque eram muitas. Segundo, porque algumas não tinham nome. Éramos extremamente felizes porque acreditávamos no amor, porque de início não víamos nada de empecilho, não víamos distancias, sejam de idades ou sejam de cidades, nós apenas vivíamos aquele presente que a vida parecia nos dar. E quando começaram surgir os planos, os sonhos, e fomos dando nomes para eles, a dar local e datas, e eu, então, parecendo um foguete a voar pelo céu de felicidade, vi você se afastando, medroso, inseguro. Mas que direito tinha eu de te fazer estar comigo todos os dias de amanhã? Que direito tinha eu de amarrar tuas mãos com a minhas? Não precisavas ter medo, tu não tinhas que arranjar uma forma de fazer tudo acontecer, tua única obrigação era me fazer sonhar.
*Cáh Morandi
*Cáh Morandi
Saturday, November 22, 2008
Friday, November 21, 2008
Procuro a porta com certeza aberta para fora dessa pele que me encerra e me condiciona a ser o que não quero. O que sou é mentira. Eu tenho poucas verdades. Uma delas é que amo você. Busco em bicos de pé, para não assanhar as aranhas da cortina que me separam do tempo ido. Não acordar os passados amortecidos porque eles fingem dormir mas estão somente em sonolência ligeira. O sofrido atrapalha o vindouro, ofusca o olhar e o que chega agora não deve ser nem alegre, nem triste, deve ser o novo apenas, para se escolher livremente sem as consultas às sombras. As saudades necessitam ser distraídas de seus assaltos impudentes, de suas mãos poderosas que apertam a garganta. Saudades têm um valor decisivo em questão nova. Na verdade, são como um peso morto que impõe sua presença insuportável no caminho limpo em que se intenta farejar trilhas. Não quero as saudades. Só quero você. A porta aberta continua lá no convite e eu me desembaraço dos lastros dos remorsos, dos volumes nos armários, dos grilhões de fitas coloridas. Esses fardos são como anzóis na minha carne, eu mesma ansiei por eles e os engoli um dia. Não os quero. Eles me separam de você. Só quero você. E a porta escancarada me chama para fora de mim, para uma região onde me verei a mim mesma. Com olhos de novidade. Meu novo é sempre você.
*Dora Vilela
*Dora Vilela
Wednesday, November 19, 2008
Venha
Se por acaso for tarde
E sentires falta do meu cheiro...
do meu gosto...
E se mais do que desejo,
... for amor.
Então venha,
Que a noite é pequena,
E tão grande a solidão.
*Cáh Morandi
Tuesday, November 18, 2008
Quero:
- Tuas risadas contundentes
Confundidas às minhas.
E te amar...
Andar à beira-mar.
De saias longas e braços dados.
Em cores róseas, azuis, ou verde-oliva.
Não importa:
- Haiti, Atenas, ou lá...
Algures estejas,
Vou te encontrar...
Espero:
- Tua bússola me direcionar,
Teu mapa me levar,
Até onde tuas mãos possam
Se entrelaçar às minhas...
Miram-me:
Teus olhos castanhos
Por esta tela Azul angustiante
E me fazem suar...
Meus segredos,
Desejos,
Degredos...
- Tuas risadas contundentes
Confundidas às minhas.
E te amar...
Andar à beira-mar.
De saias longas e braços dados.
Em cores róseas, azuis, ou verde-oliva.
Não importa:
- Haiti, Atenas, ou lá...
Algures estejas,
Vou te encontrar...
Espero:
- Tua bússola me direcionar,
Teu mapa me levar,
Até onde tuas mãos possam
Se entrelaçar às minhas...
Miram-me:
Teus olhos castanhos
Por esta tela Azul angustiante
E me fazem suar...
Meus segredos,
Desejos,
Degredos...
*Nefertari (adaptado)
Monday, November 17, 2008
Yo necesito de ti
De tus manos en mi piel
De tus ojos en mi mirada
De tu voz en mi boca
Yo necesito de ti
De tus sueños en mis sueños
Y de tu realidad en mi vida
Yo necesito de ti como quien necesita del aire
Como el viento que trae a nosotros los secretos
Que preso a nuestra alma, se callan
Como un río que corre al océano
Y se entrega
y allá, se esparce
Es así que yo,
Siempre
Iré a necesitar de ti
*Lualil (Traduzir-se)
De tus manos en mi piel
De tus ojos en mi mirada
De tu voz en mi boca
Yo necesito de ti
De tus sueños en mis sueños
Y de tu realidad en mi vida
Yo necesito de ti como quien necesita del aire
Como el viento que trae a nosotros los secretos
Que preso a nuestra alma, se callan
Como un río que corre al océano
Y se entrega
y allá, se esparce
Es así que yo,
Siempre
Iré a necesitar de ti
*Lualil (Traduzir-se)
Thursday, November 13, 2008
Saturday, November 08, 2008
Se eu pudesse te explicar
A lógica da vida
Tudo, tudo vai passar
O bálsamo e a ferida
Se eu pudesse te dizer
O que agora eu sei
Um dia de pés no chão
No outro estou vestido de rei
Um dia de chuva
O outro de calor
Um dia bem quieto aqui
No outro é festa eu vou!
Vai passar
vida pra viver
Vai passar
deixa acontecer
Vai passar
Siga o coração
vai passar
Também essa canção
Se eu pudesse te falar
Tudo vai passar...
A lógica da vida
Tudo, tudo vai passar
O bálsamo e a ferida
Se eu pudesse te dizer
O que agora eu sei
Um dia de pés no chão
No outro estou vestido de rei
Um dia de chuva
O outro de calor
Um dia bem quieto aqui
No outro é festa eu vou!
Vai passar
vida pra viver
Vai passar
deixa acontecer
Vai passar
Siga o coração
vai passar
Também essa canção
Se eu pudesse te falar
Tudo vai passar...
*Patricia Mellodi
Sunday, October 12, 2008
Soneto XI
Tenho fome de tua boca, de tua voz, de teu pelo, e pelas ruas vou sem nutrir-me, calado, não me sustenta o pão, a aurora me desequilibra, busco o som líquido de teus pés no dia.
Estou faminto de teu riso resvalado,
de tuas mãos cor de furioso celeiro,
tenho fome da pálida pedra de tuas unhas, quero comer tua pele como uma intacta amêndoa.
Quero comer o raio queimado de tua beleza, o nariz soberano do arrogante rosto, quero comer a sombra fugaz de tuas pestanas e faminto venho e vou olfateando o crepúsculo buscando-te, buscando teu coração ardente como um puma na solidão de Quitratúe.
*Pablo Neruda
Tuesday, September 16, 2008
Estás...
estás em mim
embora não estejas aqui.
No canto
mais quente
onde guardo o amor.
Entras
e te instalas
com naturalidade
em cada cavidade
e sê também
Que estou
batendo igual
dentro de ti
no lugar
do grande prazer
e a grande dor.
estás em mim
embora não estejas aqui.
No canto
mais quente
onde guardo o amor.
Entras
e te instalas
com naturalidade
em cada cavidade
e sê também
Que estou
batendo igual
dentro de ti
no lugar
do grande prazer
e a grande dor.
Pela
ponte invisível
para os demais
navega
vela ao vento
nossa liberdade
de amarmos
contra todos
e apesar
de tempos
de distâncias
porque do mesmo modo
estás
Estás
estás em mim
embora não estejas
hoje aqui.
*Marilina Ross
ponte invisível
para os demais
navega
vela ao vento
nossa liberdade
de amarmos
contra todos
e apesar
de tempos
de distâncias
porque do mesmo modo
estás
Estás
estás em mim
embora não estejas
hoje aqui.
*Marilina Ross
Saturday, September 13, 2008
Saturday, September 06, 2008
...You came to my life
with what you were bringing,
made of light and bread and shadow I expected you,
and like this I need you,
like this I love you,
and to those who want to hear tomorrow
that which I will not tell them, let them read it here,
and let them back off today because it is early
for these arguments.
Tomorrow we will only give them
a leaf of the tree of our love, a leaf
which will fall on the earth
like if it had been made by our lips
like a kiss which falls
from our invincible heights
to show the fire and the tenderness
of a true love.
*Pablo Neruda
Friday, August 22, 2008
Ela acreditava em destino,
Mesmo que às vezes isso parecesse estranho, impossível
Acreditava e por isso costumava andar em busca dele,
E o acomodava por entre seus cabelos, sua pele bronzeada
Seus olhos de estrelas e brilho de esperança
Franzia por vezes a testa, resmungava e chorava baixinho
Quando o destino lhe mudava o caminho
Fazendo com que andasse um pouco mais que o programado,
Mas seguia adiante.. sempre seguiu
E assim, adiante sempre encontrou motivos para novos sorrisos
Ela continua a acreditar no destino
E mais uma vez
A ele se entrega.
*lualil (adaptado)
Friday, August 15, 2008
A madrugada deita sua sombra
em minha boca que cala a palavra e a pergunta.
Viscerais,
meus sonhos não tem sono,
nem minhas mãos, desejos.
Nessa hora fria
em que a terra dorme e o silêncio grita,
meus olhos se abrem onde nascem paixões,
e recito, dissonante,
a promessa que decoramos
numa noite que jamais amanheceu.
*Simone Oliveira
em minha boca que cala a palavra e a pergunta.
Viscerais,
meus sonhos não tem sono,
nem minhas mãos, desejos.
Nessa hora fria
em que a terra dorme e o silêncio grita,
meus olhos se abrem onde nascem paixões,
e recito, dissonante,
a promessa que decoramos
numa noite que jamais amanheceu.
*Simone Oliveira
Wednesday, August 13, 2008
Sunday, August 10, 2008
Saturday, August 09, 2008
Thursday, August 07, 2008
"É urgente te amar e ser amada por ti
É urgente fazermos amor
Te beijar
Te enlouquecer
Preciso te ouvir a gritar
Preciso te ouvir a gemer
Te amar sonhando devagar
sem pressa
lenta e vagarosamente te despir
dos teus medos, teus receios
tuas dúvidas
Confessar meus segredos mornos
amanhecendo teu corpo em mim
confundir tuas pernas nas minhas
Trocar abraços ávidos
Esquecer todas as culpas antigas
no beijo das nossas bocas
na palavra anulada pelo gemido de dentro
É urgente te ouvir após o orgasmo
a respiração denunciando o teu gozo
Te amar conquistando a vida
imortalizando o ar
gritando aos ventos
o nosso êxtase final
Não sacio minha fome,
pois és o meu desejo de ti, em ti, para ti"
Monday, August 04, 2008
Sunday, July 27, 2008
Friday, July 25, 2008
Sunday, July 20, 2008
Tuesday, July 15, 2008
é rouca a minha voz
na madrugada,
por entre os sobressaltos do sono
a chamar-te,
vem.
não bailo o tango
nem canto o fado,
apenas ouço blues por distração.
nunca espero
o fantasma de mim mesma
perdida de amor e falta
a visitar-me
nessa hora tardia.
voz embaraçada
no meu sonho,
assim, intangível.
porém punhal.
o embalo dos braços vazios.
e a queda sem vertigem
da tua mão inexistente
pelos meus cabelos.
da tua (ina)atenção
a velar-me carinhosamente.
quero-te,
diz muito baixo o meu desespero,
nas horas em que me descuido.
*Sílvia Chueire
Wednesday, June 18, 2008
"(...)
Eu quero um amor desses que a gente não sente vontade de largar
Um desses que a gente sente encaixar
E transformar
(...)
Eu quero um amor desses que seja meu
Que não seja igual ao de ninguém
Um desses que dá vontade de olhar a vida passar
(...)
Eu quero um amor desses de morrer de rir
De gargalhar até cair
Sem nem saber o porque de estar ali
Eu quero um amor desses que faz crescer
Um desses que te dá vontade de se entregar
De largar o coração a palpitar
E não se preocupar com o que vai dar
Eu quero um amor desses!
Um desses que foge aos padrões
Que não se importa com os outros cidadãos
Que se deixa levar pelas emoções
(...)
Eu quero um amor pra dividir
Pra não resistir quando ele vir
(...)
Eu quero um amor que me dê vontade de cantar
De gritar no ar
De viver sem esperar
(...)
Eu quero um amor de deitar sem ter hora pra levantar
De sentir o corpo encaixar
Com as mãos no meu quadril
E me fazer delirar(...)"
*Juliana Pestana
Wednesday, June 04, 2008
Sunday, June 01, 2008
Anda... Vem... Larga esse mundo que me dizes que há aí desse lado mas onde eu não estou e vem ter comigo.
Anda... Vem apagar-me esta ausência de mim que me habita a cada dia que não te vejo nem te dou o bom dia ao ouvido logo pela manhã...
Anda, vem roubar-me aos dias a tua ausência que não me faz falta e preenche-me o espaço com a presença de ti e de quem és...
Anda e traz-me de volta a mim.
Anda... vem depressa até à minha porta (como de outras vezes)... Eu estarei lá para a abrir e encostar a minha mão aberta à tua que vem a chegar!
(Quem me dera hoje!)
Anda... vem até aqui... Aqui onde eu espero que me roubes, à vida, esta ausência de ti...
Anda... Vem apagar-me esta ausência de mim que me habita a cada dia que não te vejo nem te dou o bom dia ao ouvido logo pela manhã...
Anda, vem roubar-me aos dias a tua ausência que não me faz falta e preenche-me o espaço com a presença de ti e de quem és...
Anda e traz-me de volta a mim.
Anda... vem depressa até à minha porta (como de outras vezes)... Eu estarei lá para a abrir e encostar a minha mão aberta à tua que vem a chegar!
(Quem me dera hoje!)
Anda... vem até aqui... Aqui onde eu espero que me roubes, à vida, esta ausência de ti...
*Ana Fonseca (Praia Deserta) -adaptado
Sunday, May 25, 2008
Respiro-te, sinto o teu cheiro em mim.
Relembro os momentos loucos que vivemos num paraíso longe daqui.
Relembro cada palavra que ecoa suavemente na minha alma.
Suspiro a cada movimento lembrado.
Sonho contigo de olhos abertos enquanto o mundo dorme.
Fecho os olhos a cada lembrança, para me sentir mais perto de ti.
Absorvo cada partícula de sonho que de mim emana.
Não esqueço a magia do olhar.
Derramo os instantes dos nossos momentos para uma pequena caixinha de seda feita, que guardo na intimidade.
Dentro de mim, onde ainda te sinto...
*Magia
Saturday, May 10, 2008
Não é fácil
Não pensar em você
Não é fácil
É estranho
Não te contar meus planos
Não te encontrar
Todo dia de manhã
Enquanto tomo meu café amargo
É, ainda boto fé
De um dia te ter ao meu lado
Na verdade eu preciso aprender
Não é fácil, não é fácil
Onde você anda
Onde está você
Toda vez que saio
Me preparo pra talvez te ver
Na verdade eu preciso esquecer
Na verdade não consigo esquecer
Não é fácil
É estranho
*Marisa Monte
Thursday, May 08, 2008
Eu tentei mas não deu pra ficar
Sem você enjoei de tentar
Me cansei de querer encontrar
Um amor pra assumir seu lugar
É muito pouco
Venha alegrar o meu mundo que anda vazio, vazio
Me deixa louca
É só beijar tua boca que eu me arrepio
Arrepio, arrepio
E o pior
É que você não sabe que eu
Sempre te amei
Pra falar a verdade eu também
Nem sei
Quantas vezes eu sonhei juntar
Teu corpo, meu corpo
Num corpo só
Vem
Se tiver acompanhado esquece,vem
Se tiver hora marcada esquece, vem
Vem
Venha ver a madrugada e o sol que vem
Que uma noite não é nada, meu bem
*Maria Rita
Sem você enjoei de tentar
Me cansei de querer encontrar
Um amor pra assumir seu lugar
É muito pouco
Venha alegrar o meu mundo que anda vazio, vazio
Me deixa louca
É só beijar tua boca que eu me arrepio
Arrepio, arrepio
E o pior
É que você não sabe que eu
Sempre te amei
Pra falar a verdade eu também
Nem sei
Quantas vezes eu sonhei juntar
Teu corpo, meu corpo
Num corpo só
Vem
Se tiver acompanhado esquece,vem
Se tiver hora marcada esquece, vem
Vem
Venha ver a madrugada e o sol que vem
Que uma noite não é nada, meu bem
*Maria Rita
Monday, May 05, 2008
Sunday, May 04, 2008
São horas de voltar. Tu já não vens, e a espera
gastou a luz de mais um dia. Agora, quem passar
trará um corpo incerto dentro do nevoeiro,
mas terá outro nome e outro perfume.
Eu volto à casa onde contigo se demorou o verão
e arrumo os livros, escondo as cartas,
viro os retratos para a mesa.
Sei que o tempo se magoou de nós,
sei que não voltas, e ouço dizer que as aves
partem sempre assim, subitamente. Outras virão.
gastou a luz de mais um dia. Agora, quem passar
trará um corpo incerto dentro do nevoeiro,
mas terá outro nome e outro perfume.
Eu volto à casa onde contigo se demorou o verão
e arrumo os livros, escondo as cartas,
viro os retratos para a mesa.
Sei que o tempo se magoou de nós,
sei que não voltas, e ouço dizer que as aves
partem sempre assim, subitamente. Outras virão.
*Maria do Rosário Pedreira
Tuesday, April 29, 2008
Sunday, April 27, 2008
Só que a vida não teria sentido se você não estivesse comigo....
"Que desça a Lua e o Sol
pra celebrar
Que estrelas se mostrem
ao amanhecer
pra comemorar
Que a chuva caia
pra festejar
Que o vento sopre
uma canção pra embalar
Que as luzes brilhem
pra iluminar
Que brotem as flores
pra enfeitar
Que as palavras
se espalhem
só pra contar
Que hoje amanheceu
especialmente
pra comprovar
que os dias
só são cheios
de amor
porque neles
você está..."
AMO VC, MINHA FLOR!!!
"Que desça a Lua e o Sol
pra celebrar
Que estrelas se mostrem
ao amanhecer
pra comemorar
Que a chuva caia
pra festejar
Que o vento sopre
uma canção pra embalar
Que as luzes brilhem
pra iluminar
Que brotem as flores
pra enfeitar
Que as palavras
se espalhem
só pra contar
Que hoje amanheceu
especialmente
pra comprovar
que os dias
só são cheios
de amor
porque neles
você está..."
AMO VC, MINHA FLOR!!!
Saturday, April 26, 2008
E mesmo sem te ver
Acho até que estou indo bem
Só apareço, por assim dizer
Quando convém aparecer
Ou quando quero
Quando quero
Desenho toda a calçada
Acaba o giz, tem tijolo de construção
Eu rabisco o sol que a chuva apagou
Quero que saibas que me lembro
Queria até que pudesses me ver
És parte ainda do que me faz forte
Pra ser honesto
Só um pouquinho infeliz
Mas tudo bem
Tudo bem, tudo bem...
Lá vem, lá vem, lá vem
De novo
Acho que estou gostando de alguém
E é de ti que não me esquecerei
Está tudo bem, tudo bem, tudo bem...
*Legião Urbana
Acho até que estou indo bem
Só apareço, por assim dizer
Quando convém aparecer
Ou quando quero
Quando quero
Desenho toda a calçada
Acaba o giz, tem tijolo de construção
Eu rabisco o sol que a chuva apagou
Quero que saibas que me lembro
Queria até que pudesses me ver
És parte ainda do que me faz forte
Pra ser honesto
Só um pouquinho infeliz
Mas tudo bem
Tudo bem, tudo bem...
Lá vem, lá vem, lá vem
De novo
Acho que estou gostando de alguém
E é de ti que não me esquecerei
Está tudo bem, tudo bem, tudo bem...
*Legião Urbana
Thursday, April 24, 2008
Wednesday, April 23, 2008
Monday, April 21, 2008
Notice me
Take my hand
Why are we
Strangers when
Our love is strong
Why carry on without me?
Everytime I try to fly
I fall without my wings
I feel so small
I guess I need you baby
And everytime I see you in my dreams
I see your face, it's haunting me
I guess I need you baby
I make believe
That you are here
It's the only way
I see clear
What have I done?
You seem to move on easy
I may have made it rain
Please forgive me
My weakness caused you pain
And this song is my sorry
At night I pray
That soon your face
Will fade away
Everytime I try to fly
I fall without my wings
I feel so small
I guess I need you baby
And everytime I see you in my dreams
I see your face, you're haunting me
I guess I need you baby
*Britney Spears
Take my hand
Why are we
Strangers when
Our love is strong
Why carry on without me?
Everytime I try to fly
I fall without my wings
I feel so small
I guess I need you baby
And everytime I see you in my dreams
I see your face, it's haunting me
I guess I need you baby
I make believe
That you are here
It's the only way
I see clear
What have I done?
You seem to move on easy
I may have made it rain
Please forgive me
My weakness caused you pain
And this song is my sorry
At night I pray
That soon your face
Will fade away
Everytime I try to fly
I fall without my wings
I feel so small
I guess I need you baby
And everytime I see you in my dreams
I see your face, you're haunting me
I guess I need you baby
*Britney Spears
Wednesday, April 16, 2008
Venha ao meu encontro
Mas venha com tempo
Com calma
Com paz
Não traga mágoas
Desencantos
Mentiras
Dores de lá de trás
Venha com um sorriso
Brilho no olhar
Vontade de comigo estar
Ternuras para ofertar
Peço que tenha cuidado
Quero muito namorar
Ficar com você abraçada
Trocando carinhos
Música mansa de fundo
Vendo nós dois começar
Traga beijos tímidos
Aqueles de me testar
Traga também beijos molhados
Que irão me enfeitiçar
Quero que suas mãos macias
Me façam mimos
Desde o chegar
E que depois, assanhadas,
Deslizem em meu corpo a latejar
Mas devagar, não tenha pressa,
Podemos saborear cada tempo
Deste momento sem tempo
Que vamos degustar
Beijos
Carícias
Lambidas
Cheiro de cio
Palavras pra em meu ouvido sussurrar
Serão também bem-vindos
Assim como abraços de me apertar
Quero chamegos preliminares
Beijos em todos os lugares
Delírios ditos
A me excitar
E que sua língua me descubra
Traçando trilhas no pré-amar
Depois na cama
Me rasgue a roupa
Que separa nossa pele
Para nos esfregarmos
Criando fluidos
De facilitar
Ah! Vamos nos deter em cada pedacinho
Em cada suspiro
E ouvir um do outro
Os desejos
O que mais gosta
Para explorar
Cavalgue sua potra virgem
Faça de mim puta experimentada
Quero com você me recomeçar
Traga seu homem inexperiente
Que quero em grande amante transformar
Traga seu presente
Seu desejo crescente
E a vontade de em mim ficar
Já tenho aqui reservado
Meu corpo ardente
Minha vagina molhada
Minha boca faminta
E meus seios
Para lhe dar
Venha, mas venha meigo,
O selvagem eu quero detonar
Venha e se prepare
Para a mim agarrado
Ver o dia chegar
Vamos fazer da cama um universo
Os sons dos orgasmos
Dos risos do depois
Se misturarão com o canto dos pássaros
Cantando a vida
No dia de nós dois
Depois do depois?
Seremos adolescentes embriagados
Com o néctar bebido
Cultivado em temperaturas ardentes
Nascidos em torrente
Nos gozos enlouquecidos
De nós já apaixonados
Venha!
Venha!
Me abraça
Me penetra
Me preenche
*Mágda Almodóvar