Sunday, December 02, 2007

Escrevo-te...


Hoje quero ser escritora sobre o papel do teu corpo.

Vou te gravar na pele, em palavras, aquilo que de dentro me trazes

Para que, por absorção, regresse ao teu ser e jamais se perca

E este ciclo se mantenha eterno.

A caneta é esta boca que repete à exaustão o que me fazes sentir

E a tinta, indelével, é o amor que sinto por ti.

À medida que escrevo vou-te cobrindo de pétalas vermelhas

que esvoaçam ao encostar das nossas bocas,

ao juntar dos nossos alentos em uníssono...


*Maria

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