Monday, September 11, 2006


"Meus líquidos infestam tua pele e minha carne treme entre teus dentes. Me salvo da asfixia com os goles de ar que saem da tua boca, sugados pelos meus lábios. Escrevo meu nome a saliva na tua barriga, incrusto meus fluidos entre teus dedos, sinto o cheiro do meu sexo na tua boca, ouço tuas palavras escaparem pelos meus lábios, perco meus cabelos em tuas mãos, encontro meu rosto sobre teu peito, me visto de delicadeza e loucura sob teu peso, preencho tuas frestas com a fome da tua inteireza, banhas meus pés com a tua língua, descubro meu prazer emaranhado na tua força, refazes o meu corpo com teus movimentos. Renasço em gozo repleta de ti."

1 comment:

Ana Claudia Lintner said...

"A noite, quando tudo era silêncio, os corpos eram abrigos vazios, os braços calor morno para o frio. Na madrugadas, na intimidade das alcovas, todas as pernas eram janelas sempre abertas donde nada se podia ver nem de dentro para fora tampouco de fora para dentro..."