Monday, September 18, 2006


Ardo pela fome das tuas mãos, pela sofreguidão dos teus gestos, pelo desespero da tua boca a percorrer minhas frestas e reentrâncias. Me desnudo fêmea em gosto, pétala e umidade à espera da invasão da tua carne. Quero a posse lasciva da língua, o ritmo insano do corpo porque em mim há um todo de ti que urge, rebenta, lateja, e uma de mim que quando chegas e me cobres e me preenches e me inundas, transborda em ti.

*Ticcia

2 comments:

Anonymous said...

Delírio

Nua, mas para o amor
não cabe o pejo
Na minha a sua boca
eu comprimia.
E, em frêmitos
carnais, ela dizia:
– Mais abaixo, meu
bem, quero o teu beijo!

Na inconsciência
bruta do meu desejo
Fremente, a minha
boca obedecia,
E os seus seios,
tão rígidos mordia,
Fazendo-a arrepiar
em doce arpejo.

Em suspiros de
gozos infinitos
Disse-me ela, ainda
quase em grito:
– Mais abaixo, meu
bem! – num frenesi.

No seu ventre
pousei a minha boca,
– Mais abaixo, meu
bem! – disse ela, louca,
Moralistas,
perdoai! Obedeci...

by Olávo Bilac

Anonymous said...

Caraca Kitty
Esta de uma perfeiçao!
Indiscutível...
Linda esta imagem..
Um beijo