Eu que não sei da tua vida,
não ganho tuas noites de presente,
eu que não vejo teus sorrisos de despedida.
Eu que não me permito a morte por afogamento
nos pêlos do teu peito,
nem adivinho surpresas no teu olhar,
eu que não saio daqui nesse exato momento
e não te levo pra caminhar no sol,
na chuva,
no vento.
Eu que não te faço comida,
eu que não te dou a medida do que em mim consome.
Eu que não espero teus passos no corredor,
não te chamo de meu amor,
eu que não digo teu nome.
Eu que não vivo
e vou morrendo
de fome.
*Cris Prieto*
não ganho tuas noites de presente,
eu que não vejo teus sorrisos de despedida.
Eu que não me permito a morte por afogamento
nos pêlos do teu peito,
nem adivinho surpresas no teu olhar,
eu que não saio daqui nesse exato momento
e não te levo pra caminhar no sol,
na chuva,
no vento.
Eu que não te faço comida,
eu que não te dou a medida do que em mim consome.
Eu que não espero teus passos no corredor,
não te chamo de meu amor,
eu que não digo teu nome.
Eu que não vivo
e vou morrendo
de fome.
*Cris Prieto*
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