Tuesday, December 30, 2008

Cloud Nine...Big Time...






The moment you walked inside my door
I knew that I need not look no more,
I've seen many other souls before - ah but,
Heaven must've programmed you

The moment you fell inside my dreams
I realized all I had not seen,
I've seen many other souls before - ah but,
Heaven must've programmed you.

The moment you said "I will"
I knew that this love was real,
And that my faith was seen - oh
Heaven must've programmed you

The moment I looked into your eyes
I knew that they told no lies,
There would be no good byes - Ah
'cause Heaven must've programmed you...





Sunday, December 21, 2008




- Um dia você imaginou que podia me conhecer?
- Sim. Eu já sabia... eu havia imaginado...
- Como... como assim?
- Eu tinha você dentro dos meus sonhos...
- Como era? Quando foi?
- Não sei... não sei meu amor, mas quando eu te vi eu
sabia que era você. Sabia que ia te encontrar...
- E como foi quando me viu?
- Primeiro fiquei sem ar; daí lembrei dos meus sonhos
e fiquei calmo, porque eu já te conhecia e sabia que eu
te amaria antes que você dissesse qualquer palavra.



*Cáh Morandi

Wednesday, December 17, 2008



"Quando já nada é intacto
Quando tudo na vida vem em pedaços
E por dentro me rebenta um mar
Quando a cidade alucina
Num luar de néon e de neblina
E me esqueço de sonhar

Quando há qualquer coisa que sufoca
E os dias são iguais a outros dias
E por dentro o tempo é tão voraz
Quando de repente num segundo
Qualquer coisa me vira do avesso
E desfaz cada certeza do meu mundo
Quando o sopro de uma jura
Faz balançar os dias
Quando os sonhos contaminam
Os medos e os cansaços
Quando ainda me desarma
A tua companhia
E tudo o que a vida faz

Em mim

Quando o dia recomeça
E a noite ainda te prende nos seus braços
E por dentro te rebenta um mar
Quando a cidade te esconde
E o silêncio é o fundo das palavras
Que te esqueces de gritar..."



*Mafalda Veiga

Tuesday, December 16, 2008


Sou um animal sentimental
Me apego facilmente ao que desperta meu desejo
Tente me obrigar a fazer o que não quero
E você vai logo ver o que acontece.
Acho que entendo o que você quis me dizer
Mas existem outras coisas.

Consegui meu equilíbrio cortejando a insanidade,
Tudo está perdido mas existem possibilidades.
Tínhamos a idéia, você mudou os planos
Tínhamos um plano, você mudou de idéia
Já passou, já passou - quem sabe outro dia.

Antes eu sonhava, agora já não durmo
Quando foi que competimos pela primeira vez?
O que ninguém percebe é o que todo mundo sabe
Não entendo terrorismo, falávamos de amizade.

Não estou mais interessada no que sinto
Não acredito em nada além do que duvido
Você espera respostas que eu não tenho
Não vou brigar por causa disso
Até penso duas vezes se você quiser ficar.

Minha laranjeira verde, por que está tão prateada?
Foi da lua dessa noite, do sereno da madrugada
Tenho um sorriso bobo, parecido com soluço
Enquanto o caos segue em frente
Com toda a calma do mundo...


*Legião Urbana

Thursday, December 11, 2008



"Sempre pensei que optar fosse apenas escolher. Escolher entre dois objetos, duas pessoas, entre duas coisas de igual valor ou semelhantes. Mas a vida foi ensinando... Optar é antes de tudo renunciar, e quantas vezes essa renúncia fica doendo, pedindo, arrancando lágrimas, plantando saudades... Viver é optar. Optar sempre, renunciar a cada momento..."


*Pe. Roque Schneider

Saturday, December 06, 2008




Stop all the clocks, cut off the telephone,
Prevent the dog from barking with a juicy bone,
Silence the pianos and with muffled drum
Bring out the coffin, let the mourners come.

Let aeroplanes circle moaning overhead
Scribbling on the sky the message He Is Dead,
Put crepe bows round the white necks of the public doves,
Let the traffic policemen wear black cotton gloves.

He was my North, my South, my East and West,
My working week and my Sunday rest,
My noon, my midnight, my talk, my song;
I thought that love would last for ever: I was wrong.

The stars are not wanted now: put out every one;
Pack up the moon and dismantle the sun;
Pour away the ocean and sweep up the wood.
For nothing now can ever come to any good.



*W.H. Auden

Thursday, December 04, 2008


Este o nosso destino: amor sem conta,
distribuído pela coisas pérfidas ou nulas,
doação ilimitada a uma completa ingratidão,
e na concha vazia do amor a procura medrosa,
paciente, de mais e mais amor.
Amar a nossa falta mesma de amor,
e na secura nossa
amar a água implícita,
e o beijo tácito,
e a sede infinita.


*Carlos Drummond de Andrade

Wednesday, December 03, 2008


Não tenho a mínima idéia
do que é amor
e, no entanto, indubitavelmente,
sei que amo você
pelo simples toque de sua mão,
não me debruço
no conceito amoroso
e percebo, nitidamente,
que amo você
nos avisos do corpo,
não adivinho razões
mas sei da plenitude
do som da sua voz
às vezes, tento uma explicação:
(e uma descoberta)
penso que fui programada
geneticamente
para amar você.



*Dora Vilela