Dispo-me da poeira dos caminhos que me trouxeram até aqui. Folhas caídas, saudades largadas num canto e beijos de borboleta são as memórias que trago da viagem insone.
As janelas, dexo-as abertas para que entrem o sol e o vento e as flores com que me presenteia a árvore vizinha.
(...)
Eles, como eu, não sabem o que dizer. Passeiam vagos entre nuvens num céu de aurora e adeus.
Eu teimo em ficar.
Por isso sigo.
*Daise Ribeiro
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