
Eras urgente.
Busqué tu todo,
encontré tu nada.
Y me quedé sola.
"Passeando pela vida ao lado da tranqüilidade. Espalhando sorrisos como grãos de areia. Sentindo a calmaria do mar na Alma. Derramando saudade, esperando por palavras doces. No meio de olhares despidos, olhares despretensiosos. Construindo sonhos em meio a promessas silenciosas. Amanhecendo, entardecendo e anoitecendo simplesmente. Fechar os olhos e ter aos pés margaridas e pertencer a um sentimento que permanece em um outro tempo que começa aqui agora."



Para quê inaugurar technicolor, se depois irias me deixar preto e branco. As crueldades miúdas estão sob minhas unhas, tingindo a pele de roxo. Para quê dar alturas se depois me negarias asas, para quê amor perfeito se chuva não mais. As crueldades graúdas estão enfiadas num cordão e as levo penduradas no pescoço. Para quê cachos de uva se me deixarias à míngua, para quê ensinar teu nome, se me arrancarias a língua. As crueldades que não consigo carregar dormem ao meu lado e ocupam teu lugar.