- Vou-me embora hoje.
Ele olhou-a demoradamente, como quem não quer perder nada.
- Não te despedes de mim?
Ele continou a olhá-la, sem dizer palavra. O que dizer quando o coração nega a partida?
- Vou levar-te comigo na alma.
Ele então chorou. E quis partir com ela, escondido no fundo dos seus brincos ou nas palmas das suas mãos.
- Adoro quando brincas com os meus dedos. Parece que queimam, que me inflamo ao teu toque.
E ele brincou mais uma vez. Como se fosse a última. E era mesmo.
Ele olhou-a demoradamente, como quem não quer perder nada.
- Não te despedes de mim?
Ele continou a olhá-la, sem dizer palavra. O que dizer quando o coração nega a partida?
- Vou levar-te comigo na alma.
Ele então chorou. E quis partir com ela, escondido no fundo dos seus brincos ou nas palmas das suas mãos.
- Adoro quando brincas com os meus dedos. Parece que queimam, que me inflamo ao teu toque.
E ele brincou mais uma vez. Como se fosse a última. E era mesmo.
*Autoria desconhecida